José carrega uns problemas e dispersa outros, caminha o tempo todo em idéias que quase nunca se concretizam, foge da calmaria torcendo para que ela o ache. José cresceu nos anos 90 e não sabe muito bem o que fazer.
Fabiano ama tanto o que sente que passa os últimos tempos a se conquistar vezes e mais vezes, caminha em uma tela de cinema, sabe que mais tarde vai achar bobeira qualquer crise. Fabiano cresceu nos anos 90 e não sabe muito bem o que fazer.
Em Sid sobra ideologia se esbarrando dia-a-dia, sobra vontade de fazer algo, e talvez sobre também o 'achismo' de que talvez não esteja tão certo assim. Sid carrega intensidade e deixa no chão (porém bem guardado) qualquer passado. Sid cresceu nos anos 90 e não sabe muito bem o que fazer.
Juliette tem um estilo tão próprio que até parece uma alegoria, é um bom modelo de faz e acontece, carrega estilos e segredos e esquece fácil que esta andando, mesmo que não saiba para onde. Juliette cresceu nos anos 90 e não sabe muito bem o que fazer.
Leonardo poucas vezes fala o que sente, mas nunca o porquê do que sente, carrega nostalgia, teme ser uma promessa não comprida, tem muitos amigos mas sempre se sente sozinho, e teme mais ainda de alguma maneira gostar disso. Leonardo cresceu nos anos 90 e não sabe muito bem o que fazer.
Valter faz um caminho inverso, quer coisas simples e se assim não for, opta pela intensidade, pouco fala sobre o que sente e muito repete o que agrada. Valter creseu nos anos 90 e não sabe muito bem o que fazer.
Pedro parece bem maduro, mas sabe que não é, sente com uma intensidade quase incomparável, traz dogmas infântis que não o deixam se arriscar, assim vive em um planeta pequeno ao qual consegue observar todo universo. Pedro cresceu nos anos 90 e não sabe muito bem o que fazer.
E lá se ouvia Pearl Jam, Nirvana, Red Hot Chili Peppers, Oasis, Radiohead, Smashing Pumpkins e Alanis Morissete. E lá se via "Edward - Mãos de Tesoura", e "Elvira - A Raínha das Trevas".
Lá eles cresciam felizes, mas ao esbarrar com os anos 2000 não iriam saber o que fazer, e apenas o que dizem que deve ser feito.
A única coisa certa é que fazem o que podem por UMA VIDA MENOS ORDINÁRIA.